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Ibraflor

Palavra do Presidente



No dia 21 de novembro vários membros da Diretoria do Ibraflor participaram da reunião da

Câmara Setorial Federal de Flores e Plantas Ornamentais em Brasília/ DF. Um dos pontos foi analisar o andamento do mercado neste ano. Foi unânime a opinião de que a greve dos caminhoneiros teve um grande impacto negativo, algumas regiões sentiram muito, outras um pouco menos, mas o prejuízo foi grande para toda a cadeia no balanço geral. Para flores de corte este ano está melhor que o ano passado, as rosas sentem isso claramente. Entretanto no Sul as vendas não melhoraram para as flores e corte, mas as plantas em vasos tiveram vendas melhores, foram citadas melhoras de 10% em alguns casos, mas não é uma regra geral. As plantas voltadas mais para jardim e grama tiveram vendas fracas até Julho, depois melhorou consideravelmente, mas não o suficiente para recuperar as vendas do ano. Em resumo podemos dizer que “até que o ano foi bom, mas nem tanto”. Bom foi ouvir que todos percebem um otimismo no mercado depois das eleições! Ouvimos comentários em relação às diferenças entre um produtor e outro nas vendas, e os que se adaptaram às mudanças do mercado está indo bem, mas os que continuam fazendo do mesmo modo como 15 anos atrás estão com grandes dificuldades... Há um ditado entre os exportadores brasileiros de perecíveis: “o mais difícil é conseguir fazer com que seu produto seja autorizado para sair do País”. Isso é uma grande verdade os exportadores de mudas sentiram na pele recentemente. Mesmo exportando a mais de 15 anos da mesma forma, de um dia para o outro, o fiscal de plantão detectou (corretamente) uma falha na forma de registrar as produções e mandou a mercadoria voltar. Um assunto meramente burocrático, que não faz a mínima diferença para os clientes lá fora! Claro, os produtores não estavam corretos, mas o procedimento era realizado assim há 15 anos e eles não tinham consciência disso. O que faltou foi uma falta enorme de bom senso por parte dos fiscais de plantão e combinar um prazo para regularizar todos os registros necessários enquanto a exportação continuasse normalmente. Importante mencionar que por parte de MAPA e CNA, em Brasília, os exportadores tiveram todo apoio! Na realidade a burocracia excessiva está exercendo um freio enorme no dia a dia das empresas. Todos já tomaram conhecimento da quantidade de pessoas necessárias no Brasil comparado com a grandíssima maioria de outros países. A diferença é gritante e o resultado é custos (bem) maiores para quem produz! Tomara que o novo governo ataque esta “doença” que podemos chamar de um câncer! Falta apenas um mês para terminar o ano que passou muito rápido novamente e vamos torcer para que seja extremamente positivo na produção e comercialização do nosso enorme leque de produtos.


Abraço cordial a todos e até o próximo mês!

Kees Schoenmaker – Presidente

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